“Tropa de Elite”
Ficha Técnica:
Título Original: Tropa de Elite
Gênero: Ação
Tempo de Duração: 118 minutos
Ano de Lançamento (Brasil): 2007
Site Oficial: www.tropadeeliteofilme.com.br
Estúdio: Zazen Produções
Distribuição: Universal Pictures do Brasil / The Weinstein Company
Direção: José Padilha
Roteiro: Rodrigo Pimentel, Bráulio Mantovani e José Padilha
Produção: José Padilha e Marcos Prado
Música: Pedro Bromfman
Fotografia: Lula Carvalho
Desenho de Produção: Tulé Peak
Figurino: Cláudia Kopke
Edição: Daniel Rezende
Elenco:
Wagner Moura (Capitão Nascimento)
Caio Junqueira (Neto)
André Ramiro (André Matias)
Milhem Cortaz (Capitão Fábio)
Fernanda de Freitas (Roberta)
Fernanda Machado (Maria)
Thelmo Fernandes (Sargento Alves)
Maria Ribeiro (Rosane)
Emerson Gomes (Xaveco)
Fábio Lago (Baiano)
Paulo Vilela (Edu)
André Mauro (Rodrigues)
Marcelo Valle (Capitão Oliveira)
Erick Oliveira (Marcinho)
Ricardo Sodré (Cabo Bocão)
André Santinho (Tenente Renan)
Luiz Gonzaga de Almeida
Bruno Delia (Capitão Azevedo)
Alexandre Mofatti (Sub-Comandante Carvalho)
Daniel Lentini
Sinopse:
1997. O dia-a-dia do grupo de policiais e de um capitão do BOPE (Wagner Moura), que quer deixar a corporação e tenta encontrar um substituto para seu posto. Paralelamente dois amigos de infância se tornam policiais e se destacam pela honestidade e honra ao realizar suas funções, se indignando com a corrupção existente no batalhão em que atuam.
[Com base no trabalho de classe do Prof. Clovis Ecco da UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS – Teologia e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas]
1) Quais são as expressões simbólicas mais fortes no filme?
Os símbolos são algo próprio do ser humano, por isso, originalmente, é a forma de expressar a relação entre as pessoas e o cosmos. No filme Tropa de Elite, aparecem várias expressões simbólicas, tais como: o brasão do BOPE (caveira), a farda preta dos policiais, a comunicação estabelecida entre os traficantes e também entre os policiais.
2) Como relacionar a liberação do matar, proposta no filme, com a proibição de matar, presente na Bíblia, e com a proteção à vida, vigente na legislação brasileira?
A ação policial no filme é tratada de forma sangrenta e fria, deixando ao policial a livre escolha para punir os criminosos e inocentes de uma mesma forma, ferindo os princípios fundamentais presentes na Bíblia e na Legislação. O sexto mandamento bíblico diz: "não matarás", pois a liberação do matar vai de encontro ao princípio concedido a todos, segundo os preceitos bíblicos. A atitude proposta no filme é injusta, pondo a própria sociedade como geradora de atos violentos e ferindo, também, a conduta legal prevista na Lei 9455/97, a qual tipifica o crime de tortura e pune a ação de tratamento desumano e degradante.
3) Em sua opinião, os membros da Tropa de Elite são vilões ou heróis? Por quê?
Há dois prismas bastante divergentes para se analisar e enquadrar os membros da Tropa de Elite. De um lado está a classe alta que vê estes membros como verdadeiros heróis, que atendem ao seu dever de proteger a "sociedade", sociedade esta que para eles está a mercê de favelados revoltosos que precisam ser friamente punidos.
Contrapondo este ângulo social ostentador, está a classe baixa, aqueles que são marginalizados e excluídos por uma sociedade minoritária e abonada.
Para estes, os membros da Tropa de Elite são mais do que vilões, são carnicidas que punem inocentes pelo simples fato de não deterem de um poder econômico para ativar o sistema capitalista vigente. Como operadores do direito, devemos tomar posição justiceira que o somos e enquadrar estes membros como vilões sociais, que puniram toda a sociedade de baixa renda por atos ilícitos dos traficantes que se infiltraram entre àqueles, indo contra os preceitos legais de nossas leis.
4) Que valores éticos e práticas sociais você acha que estão ausentes no filme?
Quebram-se os valores ético-profissionais dos membros da Tropa de Elite, que trabalham em função de proteger a sociedade como um todo, sem dividi-la e distingui-la em classes sociais. Como operadores à proteção da sociedade, os membros da Tropa de Elite tem como obrigação resguardar a tranqüilidade e segurança às pessoas da favela, e não como fez, aniquilando-os como forma de punição a uma minoria que se infiltrou em meio àqueles. As práticas de ações sociais são ausentes, havendo uma grave inclusão social que vitima a inocentes.
5) Identifique-se com os membros da Tropa de Elite e também com os personagens perseguidos pela Tropa. Quais valores e práticas você gostaria que fossem praticados com você em cada um dos dois papeis?
Seja quaisquer que fossem os papéis por nós desempenhados dentro de um cenário semelhante ao do filme Tropa de Elite, como operacionalizadores do sistema judiciário conscientes, os valores e as práticas morais legais que gostaríamos que fossem praticadas serias as mesmas em ambas as situações. Serias valores e práticas morais legais que fossem coniventes à legislação igualitária vigente dentro do nosso país. Se estas fossem corretamente respeitadas, tanto os membros da Tropa exerceriam sua função de resguardar a segurança da sociedade, quanto os personagens perseguidos por esta teriam seus direitos de proteção à vida cumprida.
6) Como relacionar a liberação do matar, proposta no filme, com a proibição de matar, presente na Bíblia, e com a proteção à vida, vigente na legislação brasileira?
A Legislação Brasileira, a começar por sua Carta Magna, onde diz em seu Art. 5°, que garante a inviolabilidade da vida, e, em seu inciso III, diz que “ninguém será submetido à tortura nem tratamento desumano ou degradante.” Já a Bíblia diz que só Deus pode tirar a vida de alguém, bem como nos “Dez Mandamentos”, onde diz: “Não matarás”.
A Legislação, Constituição e Código Penal, trabalham em cima de direitos e deveres, de uma sociedade, visando assegurar a garantia da inviolabilidade da vida. A Bíblia, se assegurando de um ser supremo, onde o mesmo foi o criador, e, somente ele pode tirar a vida de alguém.
Deste modo, a proposta da Direção do filme Tropa de Elite, foi mostrar à sociedade uma situação que nem sempre é divulgada pelos meios de comunicação, e que fere toda a ética, o bom senso, e, principalmente a nossa legislação. Porém, foram abordadas várias situações, de perigo, de constrangimento e mesmo de necessidade de uma atuação um tanto quanto enérgica por parte dos policiais, membro do BOPE, situações de alto risco onde não se pode perder tempo em pensar na melhor situação, ou seja, como disse o próprio Capitão Nascimento: “é guerra contra guerra...”. São obrigados a matar para não morrer. Como podemos observar no filme, não é fácil “negociar” informações com os traficantes, e nem tão pouco saber quem é quem no morro, onde todos se misturam e todos se acobertam.
A tortura se torna uma necessidade para se levantar um fato, e a morte uma questão de proteção ou mesmo eliminação de um problema. Situações como aquelas em que adentram o morro em busca de algum traficante, a troca de tiros é eminente, e consequentemente balas perdidas matam inocentes. A necessidade de uma estrutura melhor das policias, bem como de especialização como de armamentos, se torna uma necessidade.
O cumprimento da legislação, onde existem penas, mas em contra partida muitos benefícios, se torna uma situação bastante constrangedora, onde no final das contas, surge, conforme demonstrou o filme, uma necessidade da eliminação de certos elementos devido ao perigo que os mesmos trazem à sociedade.
Ficha Técnica:
Título Original: Tropa de Elite
Gênero: Ação
Tempo de Duração: 118 minutos
Ano de Lançamento (Brasil): 2007
Site Oficial: www.tropadeeliteofilme.com.br
Estúdio: Zazen Produções
Distribuição: Universal Pictures do Brasil / The Weinstein Company
Direção: José Padilha
Roteiro: Rodrigo Pimentel, Bráulio Mantovani e José Padilha
Produção: José Padilha e Marcos Prado
Música: Pedro Bromfman
Fotografia: Lula Carvalho
Desenho de Produção: Tulé Peak
Figurino: Cláudia Kopke
Edição: Daniel Rezende
Elenco:
Wagner Moura (Capitão Nascimento)
Caio Junqueira (Neto)
André Ramiro (André Matias)
Milhem Cortaz (Capitão Fábio)
Fernanda de Freitas (Roberta)
Fernanda Machado (Maria)
Thelmo Fernandes (Sargento Alves)
Maria Ribeiro (Rosane)
Emerson Gomes (Xaveco)
Fábio Lago (Baiano)
Paulo Vilela (Edu)
André Mauro (Rodrigues)
Marcelo Valle (Capitão Oliveira)
Erick Oliveira (Marcinho)
Ricardo Sodré (Cabo Bocão)
André Santinho (Tenente Renan)
Luiz Gonzaga de Almeida
Bruno Delia (Capitão Azevedo)
Alexandre Mofatti (Sub-Comandante Carvalho)
Daniel Lentini
Sinopse:
1997. O dia-a-dia do grupo de policiais e de um capitão do BOPE (Wagner Moura), que quer deixar a corporação e tenta encontrar um substituto para seu posto. Paralelamente dois amigos de infância se tornam policiais e se destacam pela honestidade e honra ao realizar suas funções, se indignando com a corrupção existente no batalhão em que atuam.
[Com base no trabalho de classe do Prof. Clovis Ecco da UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS – Teologia e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas]
1) Quais são as expressões simbólicas mais fortes no filme?
Os símbolos são algo próprio do ser humano, por isso, originalmente, é a forma de expressar a relação entre as pessoas e o cosmos. No filme Tropa de Elite, aparecem várias expressões simbólicas, tais como: o brasão do BOPE (caveira), a farda preta dos policiais, a comunicação estabelecida entre os traficantes e também entre os policiais.
2) Como relacionar a liberação do matar, proposta no filme, com a proibição de matar, presente na Bíblia, e com a proteção à vida, vigente na legislação brasileira?
A ação policial no filme é tratada de forma sangrenta e fria, deixando ao policial a livre escolha para punir os criminosos e inocentes de uma mesma forma, ferindo os princípios fundamentais presentes na Bíblia e na Legislação. O sexto mandamento bíblico diz: "não matarás", pois a liberação do matar vai de encontro ao princípio concedido a todos, segundo os preceitos bíblicos. A atitude proposta no filme é injusta, pondo a própria sociedade como geradora de atos violentos e ferindo, também, a conduta legal prevista na Lei 9455/97, a qual tipifica o crime de tortura e pune a ação de tratamento desumano e degradante.
3) Em sua opinião, os membros da Tropa de Elite são vilões ou heróis? Por quê?
Há dois prismas bastante divergentes para se analisar e enquadrar os membros da Tropa de Elite. De um lado está a classe alta que vê estes membros como verdadeiros heróis, que atendem ao seu dever de proteger a "sociedade", sociedade esta que para eles está a mercê de favelados revoltosos que precisam ser friamente punidos.
Contrapondo este ângulo social ostentador, está a classe baixa, aqueles que são marginalizados e excluídos por uma sociedade minoritária e abonada.
Para estes, os membros da Tropa de Elite são mais do que vilões, são carnicidas que punem inocentes pelo simples fato de não deterem de um poder econômico para ativar o sistema capitalista vigente. Como operadores do direito, devemos tomar posição justiceira que o somos e enquadrar estes membros como vilões sociais, que puniram toda a sociedade de baixa renda por atos ilícitos dos traficantes que se infiltraram entre àqueles, indo contra os preceitos legais de nossas leis.
4) Que valores éticos e práticas sociais você acha que estão ausentes no filme?
Quebram-se os valores ético-profissionais dos membros da Tropa de Elite, que trabalham em função de proteger a sociedade como um todo, sem dividi-la e distingui-la em classes sociais. Como operadores à proteção da sociedade, os membros da Tropa de Elite tem como obrigação resguardar a tranqüilidade e segurança às pessoas da favela, e não como fez, aniquilando-os como forma de punição a uma minoria que se infiltrou em meio àqueles. As práticas de ações sociais são ausentes, havendo uma grave inclusão social que vitima a inocentes.
5) Identifique-se com os membros da Tropa de Elite e também com os personagens perseguidos pela Tropa. Quais valores e práticas você gostaria que fossem praticados com você em cada um dos dois papeis?
Seja quaisquer que fossem os papéis por nós desempenhados dentro de um cenário semelhante ao do filme Tropa de Elite, como operacionalizadores do sistema judiciário conscientes, os valores e as práticas morais legais que gostaríamos que fossem praticadas serias as mesmas em ambas as situações. Serias valores e práticas morais legais que fossem coniventes à legislação igualitária vigente dentro do nosso país. Se estas fossem corretamente respeitadas, tanto os membros da Tropa exerceriam sua função de resguardar a segurança da sociedade, quanto os personagens perseguidos por esta teriam seus direitos de proteção à vida cumprida.
6) Como relacionar a liberação do matar, proposta no filme, com a proibição de matar, presente na Bíblia, e com a proteção à vida, vigente na legislação brasileira?
A Legislação Brasileira, a começar por sua Carta Magna, onde diz em seu Art. 5°, que garante a inviolabilidade da vida, e, em seu inciso III, diz que “ninguém será submetido à tortura nem tratamento desumano ou degradante.” Já a Bíblia diz que só Deus pode tirar a vida de alguém, bem como nos “Dez Mandamentos”, onde diz: “Não matarás”.
A Legislação, Constituição e Código Penal, trabalham em cima de direitos e deveres, de uma sociedade, visando assegurar a garantia da inviolabilidade da vida. A Bíblia, se assegurando de um ser supremo, onde o mesmo foi o criador, e, somente ele pode tirar a vida de alguém.
Deste modo, a proposta da Direção do filme Tropa de Elite, foi mostrar à sociedade uma situação que nem sempre é divulgada pelos meios de comunicação, e que fere toda a ética, o bom senso, e, principalmente a nossa legislação. Porém, foram abordadas várias situações, de perigo, de constrangimento e mesmo de necessidade de uma atuação um tanto quanto enérgica por parte dos policiais, membro do BOPE, situações de alto risco onde não se pode perder tempo em pensar na melhor situação, ou seja, como disse o próprio Capitão Nascimento: “é guerra contra guerra...”. São obrigados a matar para não morrer. Como podemos observar no filme, não é fácil “negociar” informações com os traficantes, e nem tão pouco saber quem é quem no morro, onde todos se misturam e todos se acobertam.
A tortura se torna uma necessidade para se levantar um fato, e a morte uma questão de proteção ou mesmo eliminação de um problema. Situações como aquelas em que adentram o morro em busca de algum traficante, a troca de tiros é eminente, e consequentemente balas perdidas matam inocentes. A necessidade de uma estrutura melhor das policias, bem como de especialização como de armamentos, se torna uma necessidade.
O cumprimento da legislação, onde existem penas, mas em contra partida muitos benefícios, se torna uma situação bastante constrangedora, onde no final das contas, surge, conforme demonstrou o filme, uma necessidade da eliminação de certos elementos devido ao perigo que os mesmos trazem à sociedade.
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